Uma abordagem para planejar playtest para avaliar
a experiência de jogos híbridos
O HybridGamePX é fundamentado em pilares que orientam o planejamento de playtests em jogos híbridos, integrando de forma inovadora componentes digitais e analógicos.
Foco na integração entre elementos digitais e analógicos, ressaltando a natureza híbrida dos jogos.
Atua na fase de planejamento, oferecendo perspectivas e perguntas-guia para testes.
Pode ser adaptado a diferentes jogos e contextos, promovendo flexibilidade metodológica.
Foco na experiência do jogador, como o engajamento e uma abordagem qualitativa.
Inspirada na ideia de “lentes” (Schell, 2019), a perspectiva define o que observar em um playtest de jogo híbrido. São divididas em jogabilidade (mecânicas, usabilidade e funcionalidade) e experiência do jogador (percepção, reação e engajamento).
Exemplos incluem controle do tempo, aleatoriedade, governança, IA, privacidade e interação.
Conjunto de questões que servem como referência para a coleta de dados e análise do comportamento dos jogadores e da funcionalidade do jogo.
Adaptáveis a questionários, entrevistas ou observação, ajudam a focar nos elementos essenciais de cada perspectiva.
O modelo HybridGamePX é composto por 22 perspectivas, divididas em 06 de jogabilidade e 16 de Experiência do Jogador. A integração de elementos digitais e analógicos permite uma avaliação completa do jogo. Cada perspectiva inclui perguntas-guia que podem ser adaptadas de acordo com a metodologia de avaliação (questionários, entrevistas, observações, etc.).
O modelo HybridGamePX foi desenvolvido no grupo de pesquisa MarmotaFactory, liderado pela professora Dra. Paulyne Matthews Jucás, da Universidade Federal do Campus Quixadá. Ele faz parte da dissertação de mestrado do estudante José Olinda.
As perspectivas foram criadas com base na literatura (Rogerson (2021a), Rogerson (2021b), Paiva (2022), Carneiro (2021), Schell (2019)) e nas sessões de playtesting realizadas pelo grupo – envolvendo o estudante de mestrado, a professora Paulyne e os alunos de graduação. As perguntas e perspectivas foram elaboradas por Paulyne Matthews Jucá (UFC), José Cezar de Souza Filho (UFAM) e José Olinda da Silva (UFC/IFCE).
A primeira versão do modelo foi publicada em:
JUCÁ, Paulyne Matthews; SOUZA FILHO, José Cezar de; SILVA, José Olinda da.
HybridGamePX: Uma Proposta de Modelo para a Avaliação da Experiência do Jogador no Uso de Jogos Híbridos.
In: TRILHA DE ARTES & DESIGN – ARTIGOS COMPLETOS - SIMPÓSIO BRASILEIRO DE JOGOS E ENTRETENIMENTO DIGITAL (SBGAMES), 22., 2023, Rio Grande/RS. Anais [...]. Porto Alegre: Sociedade Brasileira de Computação, 2023. p. 213-223.
DOI: https://doi.org/10.5753/sbgames_estendido.2023.233836
Carneiro, N., Viana, W., and Darin, T. (2021). VALERIE: A Guide to Qualitative Evaluation of Player Experience in Location-Based Games Using Interviews.
Paiva, F., Mendonça, G., and Viana, W. (2022). A Systematic Mapping of Hybrid Games in the Academy.
Rogerson, M. J., Sparrow, L. A., and Gibbs, M. R. (2021a). More Than a Gimmick - Digital Tools for Boardgame Play.
Rogerson, M. J., Sparrow, L. A., and Gibbs, M. R. (2021b). Unpacking Boardgames with Apps: The Hybrid Digital Boardgame Model.
Schell, J. (2019). The Art of Game Design: A Book of Lenses, Third Edition.